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Publicado em 26/08/2014
Estações de Tratamento de Esgoto e o monitoramento dos gases

 

Se não contar com o monitoramento adequado, Estação de Tratamento de Esgoto pode oferecer risco de explosividade. Tecnologia pode colaborar na detecção de gases prejudiciais à saúde humana

 

Toda água que chega até nossas casas vira esgoto após a nossa utilização. E, ao deixar as residências, o esgoto doméstico é encaminhado para redes coletoras, até chegar à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde será tratado. Na estação ocorre a remoção dos materiais sólidos, exterminação dos microrganismos patogênicos e a redução das substâncias químicas indesejáveis. O tratamento reduz a carga poluidora do esgoto, de modo que essa carga possa ser disposta adequadamente, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

De acordo com Mauro Banderali, especialista em instrumentação ambiental da Ag Solve, as Estações de Tratamento de Esgoto devem ser interpretadas como plantas industriais, que prestam serviço à comunidade e possuem um sistema produtivo e de transformação. “Este sistema, bem como o de qualquer outra indústria, pode enfrentar problemas na questão da segurança do trabalho, se não houver o monitoramento adequado. Uma ETE pode oferecer riscos aos quais os funcionários do setor de saneamento estão expostos, nas diversas etapas do sistema”. Um destes riscos é a explosão em locais que apresentam concentrações de gás sulfídrico (H2S) e gás metano (CH4), como nos reatores anaeróbios, tanques de sedimentação e espaços confinados.

 

Monitoramento dos gases nas ETE’s deve ser constante

Conforme explica Renato Rossetto, gerente de Operação de Esgoto da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), empresa municipal de saneamento de Campinas (SP), o risco de explosão ocorre pela formação do biogás. “Em sua composição, o biogás contém metano e outros compostos, que podem, em contato com o oxigênio do ar, criar uma atmosfera com riscos de explosividade. O monitoramento dos gases gerados no processo é importante para avaliar a atividade bacteriana que interfere na eficiência do processo de tratamento de esgoto e também para a segurança do local, evitando esses riscos”, ressalta.

Segundo Rossetto, os vazamentos podem ser verificados através do monitoramento da pressão no reator e das concentrações de metano e gás sulfídrico em pontos estratégicos da estação de tratamento de esgoto. “A Sanasa realiza este controle através da verificação de existência de vazamentos e pelo monitoramento da concentração de metano em pontos estratégicos do processo. Além disso,  segue procedimentos de segurança, para operações de inspeção e manutenção nos reatores”, confirma o gerente.

 

Substâncias químicas e a formação dos gases

O esgoto recebido nas Estações de Tratamento de Esgotos da Sanasa tem características predominantemente domésticas. “Portanto, em sua composição existem principalmente carboidratos, óleos e graxas, surfactantes, compostos de enxofre, de fósforo e de nitrogênio. No tratamento de esgoto biológico, os microrganismos presentes no esgoto podem formar principalmente o gás metano e o gás sulfídrico. Estes gases são resultados de processos oxidativos e fermentativos que ocorrem na digestão anaeróbia, durante a estabilização do material orgânico”, destaca Rossetto.

O gás sulfídrico é um dos principais responsáveis pelos odores causados em estações de tratamento de esgoto sanitário, elevatórias e estações de efluentes industriais. Este gás se caracteriza por um forte cheiro de “ovo podre”, que causa danos à saúde humana, podendo levar à morte se inalado em altas concentrações. “O gás sulfídrico é um dos principais desafios das empresas de saneamento, devido ao seu alto poder de corrosão de tubulações e aços utilizados nas estações de tratamento de efluentes e esgoto”, detalha Banderali.

Rossetto informa que os processos que geram metano apresentam riscos de explosividade, portanto, devem ter instalações seguras e monitoradas. “Porém a produção de metano é positiva devido ao seu potencial energético”, avalia o gerente de Operação de Esgoto da Sanasa. Banderali recomenda a utilização de sistemas de detecção de gases para o monitoramento constante. “Atualmente a tecnologia oferece soluções simples, mas de alta eficácia”, assegura.

 

Tecnologia sem fio pode detectar gases em ETE’s

O MeshGuard, sistema líder de detecção de gás da RAE Systems, comercializado pela Ag Solve no Brasil, pode ser implantado em diversas aplicações industriais e de monitoramento remoto, inclusive em Estações de Tratamento de Esgoto. O sistema de detecção de gás sem fio inteligente é conectado e totalmente suportado pela plataforma de software ProRAE Guardian. “O ProRAE Guardian representa uma geração avançada de soluções sem fio da RAE Systems de detecção de ameaças em tempo real. O software serve como um "centro de comando móvel" para gerentes de segurança e comandantes de incidentes, conectando e transmitindo dados da família MeshGuard da RAE Systems”, exemplifica Banderali.

O MeshGuard combina a mais avançada tecnologia de detecção de gás para aplicações de segurança industrial com o que há de mais recente em sistemas de dados conectados. Segundo o especialista em instrumentação ambiental, “como o sistema inclui poderosos sensores wireless, que podem ser implantados rapidamente em qualquer ambiente, o MeshGuard elimina a necessidade de projetos de instalação demorados e caros. Detectando e registrando uma ampla gama de gases mortais e enviando os dados rapidamente para um sistema central fácil de compreender, os responsáveis pela segurança possuem informações atualizadas da rede de sensores com um simples toque dos dedos.”

Para mais informações sobre o MeshGuard, entre em contato com a Ag Solve pelos  telefones (19) 3318-3510 / 3825-1991 ou pelo e-mail: vendas@agsolve.com.br.

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