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Notícias > O combustível que você não vê

Publicado em 21/08/2013

Hidrocarboneto, quando em contato com a água, é capaz de se dissolver em milhões de partes, afetando ecossistemas e pessoas. Uso da tecnologia para monitoramento deste contaminante garante a segurança das águas e evita riscos à saúde humana

petróleo tramandaí (Foto: Lauro Alves/Agência RBS)

Petróleo derramado no mar chegou à praia de Tramandaí, litoral norte do Rio Grande do Sul, em 2012. Foto: Lauro Alves/Agência RBS

Quantas vezes em nossa vida, ouvimos dizer que um determinado composto não se mistura com a água ou é completamente insolúvel? Mas nem sempre esta informação está correta. “Alguns compostos possuem uma solubilidade baixa, o que significa que irão se dissolver em concentrações muito pequenas – da ordem de partes por milhão ou partes por bilhão. O problema é que muitos desses compostos, mesmo em concentrações baixas, podem colocar em risco a saúde humana e os ecossistemas”, esclarece Juliana Gardenalli de Freitas, professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e especialista na área de contaminação e remediação de solos e águas.

Os hidrocarbonetos (derivados do petróleo) são exemplos de compostos com baixa solubilidade. Quando o contaminante entra em contato com a água, uma pequena fração se dissolve. A barreira de contenção evita a dispersão do composto químico somente na parte superior dos corpos hídricos, mas não evita a contaminação em outros locais. “O contaminante dissolvido é um problema grave, pois é facilmente transportado e pode atingir sistemas de captação de água para abastecimento e outros receptores que estejam distante da fonte. Além disso, a fração dissolvida está mais biodisponível, sendo facilmente incorporada pelos organismos”, confirma a especialista.

Nos últimos anos, diversos acidentes ambientais envolvendo atividades de exploração, transporte, distribuição e armazenamento de petróleo estão causando sérios danos ao meio ambiente. “Mais de 80 acidentes ambientais de alta e média gravidade lançaram nos mares e oceanos nos últimos 70 anos cerca de 7,4 bilhões de litros de petróleo. Somente os dez maiores desastres da história foram responsáveis por 68% deste total”, comenta o especialista em instrumentação hidro-meteorológica da Ag Solve, Mauro Banderali, baseado em dados publicados na Revista Exame, em 2010.

Contaminação afeta ecossistema

A contaminação dos corpos d’água por hidrocarbonetos podem representar um risco para os ecossistemas aquáticos e para a saúde humana. “Os efeitos variam, dependendo do composto. Alguns hidrocarbonetos são carcinogênicos e, portanto, podem aumentar o risco de desenvolvimento de câncer. Outros são tóxicos e podem causar diversos efeitos à saúde humana e aos organismos aquáticos”, comenta Juliana Gardenalli de Freitas.

A concentração de oxigênio dissolvido na água pode diminuir quando há contaminação por hidrocarbonetos. “Isso ocorre porque os microrganismos presentes no meio podem degradar esses poluentes, que são convertidos a gás carbônico e água. Grande parte dos microrganismos utiliza oxigênio na reação de degradação dos poluentes, num processo aeróbio. No entanto, a quantidade de oxigênio necessária para a biodegradação dos hidrocarbonetos é alta. Então, rapidamente o oxigênio dissolvido na água é consumido e o meio se torna anaeróbio”, explica a professora da UNIFESP.

Importância do monitoramento

A contaminação das águas por hidrocarbonetos é bastante comum e pode-se originar de diversas fontes, como postos de combustíveis, escoamento superficial em áreas urbanas, indústrias e exploração de petróleo. “Devido a sua frequência de ocorrência e risco associado, é importante que ocorra o monitoramento de hidrocarbonetos, para garantir a segurança das águas de abastecimento e dos ecossistemas. As nossas legislações de potabilidade e enquadramento de corpos d'água incluem alguns desses hidrocarbonetos, como o benzeno e benzo(a)pireno”, defende Juliana Gardenalli de Freitas.

Com o objetivo de detectar a contaminação por hidrocarbonetos em água em casos de acidentes ou vazamentos, a Ag Solve comercializa o sensor digital Uvilux. O equipamento é capaz de detectar o contaminante hidrocarboneto (HC) em sua fase bruta (petróleo) ou refinada (carbazol). “O Uvilux permite às empresas de saneamento tomar as medidas necessárias no que se refere ao bombeamento de água para o abastecimento público, ao monitoramento de processos e a medições pontuais ou permanentes em campo”, detalha Mauro Banderali.

O sensor digital Uvilux, realiza o monitoramento de concentrações de hidrocarbonetos em águas doces, litorais e oceanos profundos, corpos hídricos que representam 95% das contaminações nas águas urbanas.

Para saber mais informações sobre o Uvilux, entre em contato com a Ag Solve pelo e-mail vendas@agsolve.com.br ou pelo telefone (19) 3825-1991.

 

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