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Publicado em 22/10/2012
Dicas & Soluções: Porque medir OD?

A água da Lagoa da Tijuca tomada por algas perto do Condomínio Península. Foto: Márcia Foletto / O Globo

 

Mensurar a quantidade de oxigênio dissolvido na água é essencial para controlar a poluição e para manter a vida aquática

A quantidade de Oxigênio Dissolvido (OD) na água é fundamental para analisar a qualidade dos corpos hídricos. Ao mensurar a quantidade de OD na água é possível detectar como os impactos ambientais afetam sua qualidade e como está a sua capacidade de manter a vida aquática. A sobrevivência de muitas espécies aquáticas está diretamente ligada à presença de Oxigênio Dissolvido na água, já que ele é responsável por promover a respiração branquial dos peixes. 

Segundo Mauro Banderali, especialista em instrumentação ambiental da Ag Solve, “o índice OD é fundamental para avaliar o quanto os corpos hídricos podem suportar as atividades biológicas dos organismos aquáticos”. Ele explica que nas águas superficiais, o índice de oxigênio dissolvido na água varia de 0 a 9 mg por litro. “Já em águas subterrâneas a quantidade de OD é muito baixa, pois se encontra longe da atmosfera, e sem aeração por quedas d´água ”, completa. 

Conforme explica Banderali, o lançamento de resíduos poluentes (matéria orgânica) nos corpos d’água resulta no consumo de OD pelas bactérias decompositoras, que utilizam o oxigênio disponível na água para sua respiração. “Se o depósito de matéria orgânica ocorrer em grande quantidade, os microorganismos decompositores que são muito mais eficientes que os peixes e animais, irão consumir uma grande quantidade de oxigênio, tornando-o insustentável aos organismos maiores, expulsando-os ou matando-os. Isso é resultado do depósito de esgoto doméstico e industrial nos mananciais superficiais”.

Para realizar o monitoramento do Oxigênio Dissolvido na água, a Ag Solve Monitoramento Ambiental disponibiliza as sondas multiparamétricas da linha Aquaread, capazes de mensurar parâmetros básicos de qualidade da água com eficiência, facilidade e precisão. Disponíveis nas versões AP 2000 e AP 7000, as sondas são capazes de medir parâmetros básicos como OD Ótico, temperatura, CE específica, CE absoluta, pH, ORP, TDS, Resistividade, Salinidade e Densidade da água do mar.

Os sensores de OD das sondas Aquaread são de fácil utilização. “É necessário apenas colocar a sonda na amostra, que irá começar a fazer a leitura de OD e Condutividade Elétrica (CE). As duas leituras são feitas em conjunto porque ele é um sensor conjugado, ou seja, possui dois sensores em um eletrodo”, afirma ele. Segundo o especialista, uma leitura não interfere na outra, e principalmente, os sensores óticos de oxigênio não demandam agitação da amostra, não decompôem o oxigênio do meio como os sensores galvânicos, e ainda, estão sempre disponíveis, ao contrário dos convencionais que requerem 24 horas de estabilização após substituição da membrana antes de serem calibrados e utilizados.”

De acordo com Mauro Banderali os testes nos sensores de OD ótico são simples de serem realizados. “Primeiramente deve-se fazer a verificação do Cap do sensor. O Cap é uma membrana que fica na ponta do eletrodo de OD e, caso ele tenha algum dano na membrana entre 10 e 50% da área, ou seu uso supere os 12 meses da instalação, provavelmente será requerida substituição”. Ele explica que após substituição, é necessária a calibração do sensor.

A manutenção do sensor é feita através de sua limpeza, troca do cap (se necessário) e calibração. “Após verificação do Cap e calibração. A tecnologia utilizada é a da fluorescência, e exceto pela substituição do cap, e sua calibração, não são utilizados outros consumíveis”  finaliza Banderali.

 

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