Notícias > Mudanças Climáticas exigem monitoramento constante
Por Mauro Banderali*
Fornecer previsões meteorológicas a longo prazo é a melhor forma para analisar e planejar ações preventivas evitando os riscos trazidos pelas mudanças climáticas e seus fenômenos naturais adversos, sejam eles em freqüência ou intensidade. Além disso, é ainda uma forma de inibir que problemas mais sérios afetem a população e o meio ambiente.
As mudanças climáticas são preocupantes, pois se sobrepõem à variabilidade natural do tempo, mostrando-se alteradas quando comparadas com os registros históricos de uma mesma região ao longo dos anos. O que se vê, hoje, são dados meteorológicos, que apontam o afastamento do Planeta de seu comportamento histórico natural. As mudanças nos gráficos apontam que o caminho que estamos seguindo não é o habitual. Por esta razão podemos afirmar que o panorama atual está trazendo uma mudança radical na Ciência da Meteorologia, para sempre.
Um fluxo cada vez maior, com mais e melhores informações, além do uso de tecnologia de ponta em sensores, instrumentos de medição e supercomputadores serão necessários para, senão driblar, ao menos, minimizar o impacto dessas mudanças.
A necessidade de obter dados meteorológicos, de forma rápida e localizada, tem aberto espaço no mercado para as estações meteorológicas customizadas. Isto, porque, elas são próprias para o estudo da climatologia local, na área desejada, bem como a verificação da temperatura, umidade, velocidade do vento, pressão atmosférica, entre outras variáveis. Elas podem auxiliar no trabalho e na segurança de empresas de geração e distribuição de energia, químicas, gestão e pesquisa agropecuária, concessionárias de serviços públicos e privados, defesa civil, entre outros. A implantação de estações particulares é necessária para a obtenção de uma previsão meteorológica diferenciada e para análise do comportamento clima de uma determinada região ou micro-região.
Atualmente, o tipo mais indicado de estação meteorológica é a automática. Um equipamento que não precisa de energia elétrica, pois possui painel solar que carrega continuamente a bateria. Os dados são coletados tanto à noite – por meio da bateria. Nela há um datalogger, que é o sistema que gerencia a energia, colhe os dados dos sensores e os armazena, e permite a transmissão dos dados processados. Estes dados são repassados por diversas vias, como telefone, celular, fibra óptica, ethernet, satélite, rádio, cabo serial e algumas vezes até mesmo por comunicação multimodal, que é quando são utilizadas duas ou mais tecnologias de comunicação para a transmissão.
Desta forma, é possível mensurar as perdas de modo mais efetivo e minimizar possíveis impactos futuros de mudanças abruptas no tempo, preservando vidas e patrimônios.
*Mauro Banderali é especialista em instrumentação ambiental e diretor da Ag Solve.
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