Notícias > Investimento em tecnologias ambientais deve crescer nos próximos anos
Uma nova lei para a gestão de áreas contaminadas, publicada em junho, deve ampliar o investimento das grandes empresas em áreas contaminadas no Estado de São Paulo. A legislação obriga as empresas a fazerem o envio de informações sobre suas contaminações ao órgão ambiental do Estado, além de apresentarem um projeto de remediação (recuperação) para a área.
Segundo Mauro Banderali, diretor da Ag Solve, empresa especializada em instrumentação ambiental, a lei contribuirá para o desenvolvimento do mercado de produtos e serviços para meio ambiente. “Ela deve aumentar a demanda por tecnologias ambientais, além de propagar as novas tecnologias ambientais no País e gerar um maior comprometimento de todos os atores envolvidos no processo de prevenção e gestão de áreas contaminadas”.
Para atender a demanda crescente de serviços para recuperação e conservação do meio ambiente, nas áreas de energia, saneamento, tratamento de efluentes industriais, biorremediação, detecção de gases, meteorologia e monitoramento de poços, a empresa foi buscar, recentemente, no Canadá novas tecnologias e treinamento para monitoramento e remediação de áreas contaminadas. “Este trabalho é uma tendência cada vez mais forte no mundo atual, já que as indústrias precisam produzir e serem sustentáveis, ao mesmo tempo, dando um feedback positivo para os órgãos públicos de fiscalização, consumidores e para a sociedade em geral”, finaliza ele.
Atualmente, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a maior fonte de contaminação são os postos de combustíveis. Já que entre as áreas contaminadas conhecidas, eles correspondem a 78% do número total de áreas contaminadas, seguidas das atividades industriais, responsáveis por 13% das contaminações. Já são 2514 áreas contaminadas conhecidas, incluindo o seu estágio de gerenciamento,