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Notícias > Rodovia monitorada

Publicado em 07/05/2009

Trechos da Nova Dutra são monitorados com estações meteorológicas automáticas, que captam dados sobre pluviometria, temperatura e umidade relativa do ar, auxiliando na prevenção de acidentes
 

A possibilidade do acompanhamento de eventos chuvosos extremos em tempo real e outras intempéries climáticas em rodovias são mais do que uma obrigatoriedade e, sim, uma necessidade para a prevenção de acidentes e preservação de vidas. Segundo Mauro Banderali, diretor da empresa de monitoramento ambiental Ag Solve, a utilização de estações meteorológicas automáticas e seus softwares nas estradas agilizam o alerta e a tomada de decisões diante desses eventos críticos. “Os dados são captados pelos sensores das estações meteorológicas e enviados para um computador remoto em tempo real, seja por via ethernet, celular, rádio ou outros, permitindo a consulta imediata das informações coletadas que, diante da ocorrência de eventos extremos, torna mais rápida as ações de prevenção e o trabalho de acompanhamento do evento”, explica ele.

  

Sabendo desta importância, estações meteorológicas foram instaladas na rodovia por exigência do Contrato de Concessão firmado entre o Governo Federal e a Concessionária Nova Dutra, desde 1995. “O Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), na época representante do Governo Federal, entendeu que era necessário registrar os dados meteorológicos locais”, conta Marcelo Chaim Rezk, do Departamento de Atendimento da Nova Dutra.

  

Segundo Rezk, as primeiras estações foram implantadas em 1997, já tendo sidas substituídas pelos equipamentos atuais, de alta precisão, desenvolvidos pela Ag Solve para instalação na rodovia. As estações são automáticas e não necessitam de funcionários encarregados para colher os dados e enviar para o Centro de Controle de Operações da Rodovia. “O envio é feito por meio de um uma datalogger que coleta, armazena e envia os dados captados pelos sensores do equipamento para o computador remoto. As informações chegam ao Centro de Controle de Operações da Rodovia, que as utiliza em tempo real para saber sobre a presença de chuvas nos trechos monitorados e também para criar banco de dados meteorológicos, como de pluviometria e temperaturas, além de informes sobre as condições climáticas na rodovia”, conta ele.

  

O diretor da Ag Solve ressalta também que, a importância deste tipo de monitoramento, não se resume apenas na prevenção e alerta. “O monitoramento destas variáveis, vão além da sua utilização em tempo real, as informações obtidas formarão um acervo histórico das características das condições atmosféricas ocorridas para a realização de trabalhos futuros no local. Elas podem, por exemplo, identificar qual foi a precipitação acumulada durante determinado período, para a análise de desempenho do pavimento, sua estabilidade física em razão da temperatura ou precipitação; aderência, desgaste e estabilidade dimensional do piso; o efeito da meteorologia em obras de arte; riscos de deslizamentos de encostas, entre outras atividades. A aplicação da meteorologia no transporte rodoviário é essencial para que o concessionário possa oferecer bons serviços com segurança”, explica ele.

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