Publicado em 29/08/2008
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) realiza um grande monitoramento da qualidade da água em São Paulo, que ocorre no manancial de captação, na estação de tratamento da água e na água que é distribuída. E é este trabalho, que envolve profissionais especializados e laboratórios de alta tecnologia que, segundo Érika Martins de Andrade, gerente do Departamento de Controle de Qualidade da Sabesp, garante a sanidade da água repassada para o consumidor. “Nas represas de captação, dependendo do grau de degradação do manancial, é realizado um monitoramento mais ou menos intensificado. Além disso, toda a água que entra na estação e que sai são monitoradas no mínimo de duas em duas horas e, nas estações maiores, de hora em hora, quase que em tempo real, já que são feitos ajustes de pH e de dosagens de produtos químicos. Tudo isso realizado em laboratórios específicos da própria Sabesp. Semestralmente, cerca de 70 parâmetros, que são de risco para saúde, também são avaliados, referentes a metais pesados, agrotóxicos, entre outros. Outro acompanhamento realizado é o hidrobiológico, com coleta de amostras, para a contagem e identificação das algas, que podem liberar substâncias tóxicas, além de dar gosto e odor na água”, explica a gerente do Departamento de Controle de Qualidade da companhia. O monitoramento realizado pela Sabesp é baseado em uma legislação federal, que estabelece os parâmetros que devem ser monitorados, existindo também limites máximos permitidos para cada uma das substâncias. Todo mês, os parâmetros básicos sobre a qualidade da água são divulgados nas contas de água dos consumidores e no site da empresa. “Além disso, um relatório anual é enviado para cada imóvel, divulgando quantos ensaios tinham que ser feitos por mês e quantos foram feitos e quantos atenderam a legislação”, finaliza Érika.