Notícias > Como as mudanças climáticas podem impactar na produção do feijão?
Por: Ag Solve Monitoramento Ambiental
Um estudo realizado pela EMBRAPA, aponta que é preciso aumentar a produção da safra de feijão, por volta de 44% a mais do que é produzido atualmente. O crescimento precisará acontecer em um contexto contrário para a plantação, da perspectiva do clima, considerando dados apresentados pelo IPCC. Os dados foram divulgados através do estudo feito pela EMBRAPA em conjunto com a ESALQ/USP, localizada em Piracicaba, interior de São Paulo, publicado na revista internacional Agricultural Systems.
A pesquisa foi realizada em três técnicas diferentes de modelagem, isto significa, que programas de computadores utilizaram cálculos matemáticos para entrelaçar extensas bases de dados. O objetivo é mensurar como possivelmente será a ameaça climática na safra de feijão, com base nesses dados, será projetado a produção e demanda para o grão.
Já o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, contribui para a transformação da fotossíntese e fertilidade da plantação. Sobretudo, o dano provocado pelo gás carbônico na atmosfera, devido ao aumento da temperatura do ar, é extremo. Impactando, principalmente, na produção da lavoura, ocasionando a defunção das flores, e o não desenvolvimento das vagens e grãos.
As análises indicam um aumento na temperatura do ar, por volta do ano de 2050, nas zonas de plantação de feijão em nosso país, conforme o RCP de gás carbônico na atmosfera. O RCP (Representative Concentration Pathways) estipulado pelo IPCC, projeta cenários do aquecimento global e prováveis mudanças climáticas, situadas na região Centro-Oeste, na Bahia e Minas gerais, zonas onde possívelmente serão mais impactadas.
Os estudo propoem a ampliação de novos territórios para a produção de feijão e aplicações de recursos em estudos para o desenvolvimento das plantações mais adequadas e o aprimoramento da efetividade do manejo nas culturas. Outro ponto sobre o crescimento das lavouras, abrange princípios denomidado como Agricultura de Inteligência Climática, que valida o gerenciamento das culturas à segurança alimentar, em resultado às mudanças climáticas.
Fonte: https://forbes.com.br/