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Dicas e Soluções > Sondas, para quê?

Publicado em 27/07/2011

Conheça a importância de monitorar os parâmetros de qualidade da água e as opções de sondas destinadas a esta função

A utilização de sondas multiparamétricas para o monitoramento da água em rios, lagos e reservatórios têm por objetivo indicar rapidamente eventuais alterações dos parâmetros físico-químicos na água, ou seja, sua qualidade. A capacidade de mensurar os parâmetros básicos ou específicos é uma das vantagens do uso de sondas multiparamétricas, podendo determinar com maior precisão se a água está de acordo com os níveis de potabilidade.

Monitorar regularmente os parâmetros da qualidade da água e os fatores de sua contaminação é importante, já que, em geral, a água contaminada pode chegar até rios e represas através do escorrimento da água das chuvas de grandes centros urbanos Segundo Mauro Banderali, especialista em instrumentação ambiental da Ag Solve, “os contaminantes orgânicos mais comuns de serem encontrados nos recursos hídricos são os hidrocarbonetos dispersos em água,  principalmente os Hidrocarbonetos Poliaromáticos (PAH), em razão da queima, vazamento ou despejo de combustíveis fósseis como carvão, madeira, diesel, cigarros e combustíveis”.

É importante também realizar o monitoramento da biologia aquática, em especial das algas que se desenvolvem em represas e reservatórios e podem contaminar a água  pelo excesso de nutrientes. De acordo com Banderali, “o monitoramento de algas permite que medidas de controle sejam adotadas antes da sua multiplicação descontrolada, até a formação de toxinas que pode prejudicar a população, peixes e animais”.
 
O uso de sondas fixas ou com utilização de tecnologias de perfilamento automático da qualidade da água em rios, lagos, represas, baías e mares, através da telemetria, permitirá às  empresas, aos órgãos reguladores e às agências de controle ambiental realizar o monitoramento e acompanhar as mudanças bruscas, sazonais ou temporais da qualidade de seus aquíferos naturais ou artificiais, remotamente. Em locais contendo grandes volumes de água, pequenas variações em parâmetros como potencial hidrogeniônico (pH), condutividade elétrica ou oxigênio dissolvido, podem indicar uma grande quantidade de contaminantes na água. Banderali salienta que “quando uma contaminação como essa é identificada, é possível medir a extensão do dano e decidir pelas técnicas de controle, além de medir a eficiência do mesmo através de um monitoramento com sondas portáteis”.  Sistemas fixos indicarão o momento de quando os valores se estabilizaram e eventualmente o retorno às condições naturais reinantes antes do evento.

“O mais importante é a necessidade de uma densidade razoável de estações telemétricas e um centro de controle para que alertas possam ser monitorados logo no início do problema, aumentando as chances de seu controle e eliminando o risco de distribuição dos contaminantes na água de redes pública ou privada”, explica ele.

Diferentes sondas para as mais variadas aplicações

As sondas mais básicas medem valores de temperatura, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido e valores indicados para números básicos de sais e oxigênio dissolvidos na água. As sondas mais sofisticadas chegam a mensurar 25 parâmetros entre aqueles primários e secundários, dependendo da aplicação. Para aqueles que desejam um monitoramento mais rigoroso, hoje estão disponíveis sensores Íons Seletivos (ISE) que medem íons específicos como amônia, nitratos e cloretos, porém com a limitação de apenas operarem por tempo inferior a seis meses. Banderali afirma que para o monitoramento da biologia aquática, estarão disponíveis sensores de gases dissolvidos, que medem clorofila, algas azuis, cianobactérias ou luminosidade.

Todas as sondas utilizam um processo físico ou químico para converterem o parâmetro a ser medido em sinal elétrico. A tecnologia e a precisão dos valores são distintos para cada fabricante. A Aquaread é a mais nova fabricante destes equipamentos,e optou pelo uso de tecnologias de ponta no momento, com melhor qualidade de medição e com baixo custo de construção do equipamento, o que garante resultados claros aos seus usuários e equipamentos de qualidade a custos competitivos.

Os equipamentos mais recentes, especialmente os desenvolvidos a menos de cinco anos, estão aplicando técnicas e tecnologias incomparáveis de medição quando em confronto com os mais antigos, seja no campo da qualidade de medição ou na repetitividade das medidas.  Segundo o especialista em instrumentação ambiental da Ag Solve, “a simplicidade e a robustez aliadas a mecanismos de autolimpeza, imunidade a organismos que se aderem ao corpo (anti-fouling) e sistemas fáceis e eficientes de telemetria, estão proporcionando uma revolução nas redes de monitoramento de qualidade das águas e dos recursos hídricos de maneira geral”.

A necessidade de unir a redução do consumo de energia e a eliminação da manutenção fez com que vários fabricantes de sondas buscassem na tecnologia da luz, soluções para suas medições. “O sensor de oxigênio no passado utilizava o princípio da célula polarométrica para medir a reação químico-elétrica de uma solução, mas há alguns anos essa tecnologia tem sido substituída por sensores de princípio ótico onde um feixe de luz azul e vermelho chocam-se contra uma membrana especial e criam luminescência”, especifica Banderali.  Essa técnica garante qualidade na medição das sondas multiparamétricas, comparada à tecnologia do passado, e assegura um tempo de vida muito superior aos equipamentos e baixo consumo.

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