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Dicas e Soluções > Por que monitorar o crescimento de cianobactérias e algas?

Publicado em 19/09/2017
Por que monitorar o crescimento de cianobactérias e algas?

Foto: Pixabay

 

Toxinas e a contaminação do reservatório

O aumento na proliferação de cianobactérias nos corpos hídricos é causado, em sua maioria, pelo processo de eutrofização de rios e reservatórios. A entrada de resíduos orgânicos nas águas trazendo nutrientes como fósforo, nitrogênio e potássio, são alimentos suficientes para a multiplicação veloz dessas algas.

A grande preocupação dessa rápida expansão é a forma de manejo da destruição dessas algas, principalmente com o grupo das cianobactérias, capazes de produzir toxinas prejudiciais à nossa saúde. Dependendo da forma que são eliminadas, elas são capazes de contaminar um reservatório por completo, tornando o tratamento de água mais caro e impróprio para o consumo humano.

 

Riscos

Capazes de eliminar toxinas neurológicas e hepáticas que causam a mortandade de peixes, aves e mamíferos, as cianobactérias devem ser monitoradas diariamente. Sua proliferação pode ser indicativo de que há uma grande carga de lançamentos residuais na vida aquática.

E além de causar alterações no odor, sabor e cor da água, elas podem provocar reações alérgicas, distúrbios gastrointestinais, respiratórios e neurológicos.

 

Monitoramento da Água para Consumo Humano

A Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914/2011 trata sobre alguns procedimentos para controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano, onde no capítulo VI é possível verificar sobre como realizar o monitoramento de cianobactérias, confira abaixo:

CAPÍTULO VI

Dos Planos de Amostragem


Art. 40. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, supridos por manancial superfcial e subterrâneo, devem coletar amostras semestrais da água bruta, no ponto de captação, para análise de acordo com os parâmetros exigidos nas legislações específcas, com a fnalidade de avaliação de risco à saúde humana.

§ 1º Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano com cianotoxinas, deve ser realizado o monitoramento de cianobactérias, buscando-se identifcar os diferentes gêneros, no ponto de captação do manancial superfcial, de acordo com a Tabela do Anexo XI desta Portaria, considerando, para efeito de alteração da frequência de monitoramento, o resultado da última amostragem.

§ 2º Em complementação ao monitoramento do Anexo XI desta Portaria, recomenda-se a análise de clorofla-a no manancial, com frequência semanal, como indicador de potencial aumento da densidade de cianobactérias.

§ 3º Quando os resultados da análise prevista no § 2° deste artigo revelarem que a concentração de clorofla-a em duas semanas consecutivas tiver seu valor duplicado ou mais, deve-se proceder nova coleta de amostra para quantifcação de cianobactérias no ponto de captação do manancial, para reavaliação da frequência de amostragem de cianobactérias.

§ 4º Quando a densidade de cianobactérias exceder 20.000 células/ml, deve-se realizar análise de cianotoxinas na água do manancial, no ponto de captação, com frequência semanal.

§ 5º Quando as concentrações de cianotoxinas no manancial forem menores que seus respectivos VMPs para água tratada, será dispensada análise de cianotoxinas na saída do tratamento de que trata o Anexo XII desta Portaria.

§ 6º Em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é vedado o uso de algicidas para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise das células.

§ 7º As autoridades ambientais e de recursos hídricos defnirão a regulamentação das excepcionalidades sobre o uso de algicidas nos cursos d’água superfciais.

 

Detecção de Algas e Cianobactérias

A realização da detecção de algas e cianobactérias pode ser realizada através de sondas multiparâmetros científicas e específicas para este tipo de medição. Como solução oferecemos dois equipamentos exclusivos para este tipo de monitoramento. Confira as opções abaixo:

O UniLux que é um fluorímetro digital, capaz de medir apenas um parâmetro, com as opções de:

  • Clorofila-A

  • Ficoeritrina

  • Ficocianina

  • Rodamina WT

  • Fluorescência ou

  • Turbidez na água

Sua faixa de medição de 0 a 100 mg/L configurável até 500 mg/L por software.

E o TriLux, que é uma versão avançada do mesmo equipamento, capaz de medir três parâmetros simultaneamente: Clorofila A e outras duas variáveis selecionáveis como: Ficoeritrina, Ficocianina ou Turbidez. Ele possui a mesma faixa de medição que o UniLux.

Os dois equipamentos podem ser aplicados em monitoramentos contínuos ou pontuais.

 

Este texto tem o intuito de dar dicas relacionadas ao monitoramento de algas e cianobactérias no qualificação da água para consumo humano de acordo com o estabelecimento do Ministério da Saúde, as informações técnicas referentes ao artigo 40 foram foram retiradas da Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

Clique aqui e leia as instruções da portaria na íntegra.

Por: Andressa Lemos

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