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Dicas e Soluções > Estações Meteorológicas: 5 Dicas para Monitoramento Preventivo

Publicado em 17/08/2017
Estações Meteorológicas: 5 Dicas para Monitoramento Preventivo

Foto: Arquivo Ag Solve

 

O uso de estações meteorológicas como ferramenta de monitoramento preventivo em processos internos de setores industriais, agrícolas, de mineração e engenharia civil, é primordial para a identificação de gargalos e tendências. Veja abaixo, algumas dicas essenciais para realizá-lo:

 

1) Crie estratégias inteligentes para seus processos industriais

O monitoramento permanente de fenômenos meteorológicos é essencial para os processos de tomadas de decisão, pois somente com este controle, gestores do setor industrial têm uma visão holística do ambiente em que se trabalha, sendo para a segurança de processos, percepção de recorrência de incidências ou até mesmo para a redução de impactos ambientais e econômicos.

Com o registro contínuo de dados de uma estação meteorológica, empresas podem analisar quais serão seus limites na matriz de custos e riscos e poderão então estabelecer com base nos eventos e condições mostradas qual estratégia formar.

 

2) Garanta a conformidade com normas fiscalizadoras

A Resolução CONAMA nº 3/1990 requer que o território nacional seja dividido em classes I, II e III.

Ela ainda prevê que enquanto não for estabelecida a classificação das áreas, os padrões aplicáveis serão os primários. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, são considerados padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo.

Dentre os critérios de monitoramento estabelecidos pela norma, ressalta-se que a declaração dos estados de Atenção, Alerta e Emergência requerem que além dos níveis de concentrações atingidos, haja a previsão constante das condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes para melhores estudos dos impactos ambientais.

Este monitoramento deverá incluir o controle de velocidade e direção do vento, temperatura e umidade.

 

3) Aja rápido em situações de risco

Com o monitoramento dos ventos numa estação meteorológica automática, é possível localizar informações sobre direção e velocidade e possibilidade de vendavais para decisões imediatas em casos de detecção de vazamentos químicos. Com os dados obtidos em tempo real por intermédio de sistemas telemétricos, é possível verificar qual a melhor ação a ser tomada antes que ocorra a dispersão do odor e do próprio composto tóxico na região e acidentes ambientais de grande escala aconteçam.

No setor agrícola, é possível monitorar o comportamento de insetos e organismos danosos, além de fazer o acompanhamento das condições do tempo adequadamente para evitar o risco de perdas com temperaturas muito baixas ou muito altas.

Também é possível monitorar os níveis de barragens de acordo com a frequência das tempestades e identificar riscos de inundações, minimizando possíveis perdas e ocorrência catastróficas.

 

4) Preveja os níveis de chuva

Fenômenos como chuvas de grande intensidade podem causar danos tanto materiais quanto pessoais e precisam ser monitorados para a prevenção de desastres.

A observação de chuvas em áreas de risco tem como papel principal manter um maior controle sobre fenômenos como enxurradas, alagamentos e deslizamentos de terra, mapeando as principais falhas dos locais atingidos e alertando à comunidade aos possíveis problemas para que menos acidentes aconteçam.

Além disso, o monitoramento pluviométrico é essencial para a verificação de possíveis inundações em estradas e acessos que possam impossibilitar a entrada e saída de pessoas e materiais. Podendo evitar também a ocorrência de alagamentos em pátios de armazenagem de produtos e matérias-primas que gerariam perdas e gastos.

 

5) Mantenha o agronegócio sustentável

O monitoramento preventivo com estações meteorológicas na agricultura está relacionado ao acompanhamento das condições do tempo durante as várias fases da cultura.

Quando o agricultor tem os dados sobre temperatura, umidade do ar, tempo de molhamento foliar e precipitação, ele desenvolve um cultivo muito mais inteligente, sabendo o momento certo de irrigar, pulverizar, colher, além de conseguir verificar as fases mais críticas da cultura como o desenvolvimento vegetativo, o florescimento e a maturação.

Através do acompanhamento dos dados o produtor também pode ficar atento ao desenvolvimento de doenças e verificar o risco de geadas ou temperaturas muito acima da média que poderão danificar sua plantação. 

 

Por Andressa Lemos

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